PQ NÃO?

PQ NÃO?
PQ NÃO?

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Esse mundinho chamado Universidade....

Rir, me dá até vontade de rir me lembrar da universidade, eu idealizei tanta coisa, imaginei tanta coisa, lutei, batalhei, chorei, corri, fikei sem durmir, briguei, gritei, li, li de novo, tive crise de identidade, achei meu lugar e..... Cheguei, passei e tô na universidade PÚBLICA.
Ufâ! sensação de alívio hein?! agente começa a achar tudo legal desde então!!!
O chão quebrado da universidade é lindo, os professores ultra-mega faltosos é admirável, a falta de compromisso deles com o horário então é muito divertido, ah a encheção de aula( não ter aula planejada, não ter o que fazer e enrolar falando de tudo menos de conteúdo especializado) isso então é o que nós universitários mais adoramos, kkkkkk grande piada essa! quanta ironia Karen como você é maldosa, bem ironias e maldades a parte, falando sério sem querer ser a chata do momento, as universidades não são um mar de rosas, também não é um inferno, muito pelo contrário lá é tudo tão bonito e cor de rosa que se os alunos não forem por independência própria atrás de conteúdo, creio que profissionais com apenas ensino fundamental seriam melhores profissionais, e tudo não vai passar de uma enorme perca de tempo e um papel na mão chamado DIPLOMA!
Os professores, aaah os professores, ou melhor dizendo AS VÍTIMAS, vítimas! as únicas vítimas além dos alunos são os professores! ah vocês não sabiam gente? eles são sempre VÍTIMAS, a culpa não é deles, jamais afirmaria isso aqui, afinal a culpa é do datashow que não quer pegar hoje e por isso eu não vou dar a aula que planejei, a culpa dos meus trocentos outros trabalhos que não me deicham chegar a tempo aqui, a culpa é do meu carro que não funciona na vinda a universidade, bem chega né! coitada das vítimas, há já ia me esquecendo da vítima principal, os professores que dão aula realmente, que se interessam, que não faltam, não atrasam e passam conhecimentos concretos para agente, esses então são exatamente tudo que nós universitários queríamos e gostaríamos de ter, pena que essas vítimas diferentemente das outras tratam os alunos muuuuito mal, vem calçados em salto alto sem alcance, não trocam idéias por que não tem paciência e fazem juz aquele ditado"meu ouvido não é pinico"! eles não querem escutar o que os alunos tem a falar! por favor pare e repense na sua participação nessa aula você pode ser ridicularizado por pensar besteiras, e afinal o que é besteira? tudo é tão relativo, e mesmo que seja besteira que hipocrisia é essa? todo mundo pensa besteiras e todo ser humano tem direito de falar, seja besteiras ou não. SERES HUMANOS foi isso que esqueceu esse professor ele ta lhe dando com SERES HUMANOS e lhe dar com gente não é pra qualquer um não, talvez tenham ecolhido a profissão errada! engraçado o que falta no professor quase ideal, tem que sobra nos professores inadiplentes SIMPATIA!!, jeito de lhe dar com gente, e nós contínuamos na busca do professor ideal ou pelo menos algo que se aproxime disso.
Bem agora as vítimas do segundo plano, NÓS universiotários rsrsrs perdoem os trocadilhos infelizes, agente faz zuada, zuada, zuada, zauda e zauda e eu já falei zuada? agente busca conhecimento nas bibliotecas socateadas, nos congressos de outras universidades, boa parte de nós consolo! é !! consolo sim por que não? pena que procuramos consolo em bares ao invés de procurarmos nos livros rsrsrsr, você deve está pensando que menina dasagradável, pare e pense agora se eu não tiver razão calo-me para sempre ou passo a vida inteira escrevendo no meu blog rsrsr isso aqui não é toda a universidade não incluo todos os alunos e nem todos os professores passo aki somente e minha primeira impressão desse mundinho chamado universidade. Claro que tem o lado positivo dessa zorra toda, tem pessoas legais que conhecemos, tem troca de informações e experiências que são válidas, e além do que temos acesso a ensino de graça, me desculpem mais o''DE QUALIDADE'' guardo para outro momento que eu sei que vai acontecer, sei que vai melhorar, como já disse e falo o tempo todo o ser humano estar em constante evolução não podemos desistir.
Eu não estou revoltada com a universiade, nem estou de mal humor hoje, sou consciente dessa realidade no esniso superio público. Perdão aki pra quem se sentiu atingido pelas minhas palavras juro que nada foi escrito aki diretamente para uma só pessoa, se sentirem atingidos lembrem se que estão em um grupão se isso dá alívio de consciência rs.

Sem mais delongas
bjos e abraços Karen Dannielle

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Um pouco do muito pra mim...!

Questão Histórica Rural do Brasil
A priori temos que nos revelar o verdadeiro sentido de estudar a história do campo, atualmente vivemos nesse resgate de buscar uma explicação histórica geográfica para estudar o campo, há muitos e muitos anos convivemos com um verdadeiro silêncio a designar essa história, fomos apenas agraciados com algumas obras literárias que buscavam no campo um ambiente favorável para o drama de alguns romances, mas cadê a História? Por que esquecemos durante tanto tempo de estudar a fundo o campo.
A história rural do Brasil, não se resume só a seca, também não se resume só ao gado; o camponês tem história, assim como o campo brasileiro também tem história, que vai além da seca e do gado. Como chegamos as cruéis realidades de hoje no campo? De que forma esse campo se voltou quase totalmente para o gado e agricultura? Se a diferença social no Brasil rural são abismos inigualáveis de que forma se deu isso? Respondendo a essas perguntas que muito nos instigam hoje, traremos a tona algumas verdades que construíram a história e a realidade desse povo agrário de hoje.
O Brasil colonial na realidade era como um todo agrário e muitas fazendas construídas no passado deram origem as cidades que temos hoje, nessa configuração a sociedade avançou em certos sentido e a “civilidade” foi se formando, e em áreas restritas e um pouco afastadas dessa civilização foi se dando a força do trabalho nos campos de café, de cana, de cacau e muitas outras, nessas áreas habitavam a força mútua de trabalho que se tinha através do escravo e do índio, desde então esse dois povos juntamente com alguns portugueses e imigrantes italianos, que viviam na sola da sociedade civil brasileira formaram a população rural que temos hoje, pequenas propriedades se fincavam e tinham seus sustentam a partir da Terra e disso faziam seus negócios e suprimiam suas necessidades, até que em 1850 entra em vigor a lei mais antiga que temos no Brasil instalado durante o império brasileiro tendo como autoria dessa lei Bernardo Pereira de Vasconcelos que a partir de um projeto de lei apresentado ao conselho de estado do Império em 1843, conseguiu fazer com que a tal lei fosse aprovada, e ganhamos então a Lei de Terras que estabelecia a compra como a única forma de acesso à terra e abolia, em definitivo, o regime de sesmarias.
Vejo então o começo de um problema que se arrastou desde esse tempo pra cá a questão da péssima distribuição fundiária no Brasil e juntamente com ela a tão sonhada solução para o problema, a reforma agrária, mas que complexa essa situação no Brasil traz diversas intrigas e diversas discordâncias, porém podemos a partir desta situação nos certificarmos de uma coisa, nem é preciso lembrar que quem ficou sem terra e conseqüentemente sem sustento nenhum, foi o homem do campo! O homem simples do campo descendentes daquela força de trabalho a que me referi no começo do texto, pois é, eles ficaram aí beirando a miséria, migrando e chão em chão, de sol a sol, e uma certa parte que além desse mísero fato de ter ficado sem terra ainda sofreu com procedimentos cruéis e naturais da terra, como a seca, no caso das pessoas que viveram no polígono das secas, no nosso nordeste agrário, e sendo esses os protagonistas da literaturas brasileira que tanto nos fazem chorar e lembrar que no mundo capitalista não manda a dignidade, não manda a força de trabalho e só somente só o dinheiro e quem ele possui.
Bem o futuro dessas pessoas não foi nada promissor avançando mais um intervalo de tempo da história brasileira, lembramos-nos dos camponeses sem terra em outro momento da nossa história, nos lembramos no surgimento do MST, que surgiu na década de 80 quando o Brasil passava pelo Record nacional de formação de indústrias colocando o país ao lado dos maiores exportadores do mundo, na contramão desse fato aumentou muito o desemprego nos grande centros urbanos e o êxodo rural começou a ocorrer em sentido inverso, resultado? o povo se revoltou e formaram o movimento dos sem terra hoje considerado o movimento mais radical, mais violento e ofensivo no Brasil, motivos para essa revolta nunca faltou e o pior é que nunca vai faltar, acredito na luta deles, penso que usam métodos errados porém a realidade deles ensinaram eles a lutar dessa maneira, com pal e pedra na mão, eles se instalam seja lá onde for, sem buscar donos nenhum, eles se autodenominam donos de verdadeiros latifúndios, como julgar quem foi excluído a tantos e tantos anos e agora quer um pouco do muito pra si?
Hoje vemos no nosso Brasil rural uma vontade imensa de vencer, de aprender, de estudar, de ajudar a mudar essa realidade antiga que tanto atrasa o campo de um avanço econômico social, prezo por essa mudança, creio que a força da educação vai fazer com que o homem rural guarde um pouco sua força braçal e use apenas o lápis para mudar a realidade da sua comunidade, vivendo e transformando o campo a partir da ajuda do professor reflexivo, da escola persuasiva, eles terão um prazer no trabalho não de ganho somente capital mas de ganho pessoal e coletivo para o bem também da sua família que se desenhará nessa nova história.
bjos abraços Karen Dannielle